Projeto de pesquisa usando organoterapia aguarda financiamento desde 2016

A doença de Parkinson não mata. Os pacientes costumam viver muitos anos depois que começam a desenvolver a enfermidade. Mas eles têm uma qualidade de vida muito ruim, muitas vezes precisando de sondas e traqueostomia. Agora, uma médica de Belo Horizonte está pesquisando um novo protocolo de tratamento que tem mostrado resultados animadores para esses pacientes.
A neurologista homeopata Isabel de Oliveira Horta concluiu a segunda fase dos testes de medicamentos homeopáticos para pessoas com a doença de Parkinson. Ela testou em pacientes com a enfermidade o uso de organoterápicos (elaborados a partir de secreções, órgãos ou tecidos) feitos de cérebros de carneiros.
“Tratei 41 pacientes. Desses, 13 abandonaram o tratamento porque não tinham condições para responder à pesquisa. Os 28 pacientes restantes zeraram os sintomas do Parkinson, e todos eles eram pessoas que tinham a doença havia mais de dez anos, em estágio avançado”, relata a médica. Os resultados do estudo estão em fase de revisão para publicação na “Revista Médica de Minas Gerais”, da Faculdade de Medicina da UFMG.