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Hérnia de Disco Cervical, dores ósseas e labirintite em paciente parkinsoniano. Tratamento da associação do Medicamento constitucional e Organoterapia

Paciente do sexo feminino, Solteira, Secretaria executiva aposentada, residente em Belo Horizonte. Iniciou o tratamento em julho de 2013, aos 71 anos.

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Fez tratamento mais de 15 anos com neurologista por causa de tremores usando Akineton. Vinho tinto diário antes do desjejum, melhorou só um pouquinho.

Iniciou tremores na cabeça há 20 anos e o da mão direita há 2 anos ou menos. Tem agora tremor não tão forte quanto era, balançava a cabeça, não incomoda muito, aconselhou-a a não mexer com tratamento. Iniciou com outro neurologista o Propanolol, mas o mouse do computador mexe muito, mesmo com o Propanolol. Ou então tem de digitar com a mão esquerda. Guarda muito bem da infância que era canhota mas forçaram-na a escrever com a direita. Às vezes escrevia textos longos com a mão direita à força e tremia muito. Não voltou a escrever com a mão esquerda e tinha letra muito bonita, mas de 3 anos para cá, piorou. Irmã 7 anos mais velha, bate muito a perna enquanto dirige. Iniciou tremores intensos nas duas mãos quando intenta fazer qualquer coisa com elas ou mesmo com elas em repouso.

Vai tirara a comida e o prato treme nas mãos.

TC de seios paranasais: sinusite

Mae morreu há 4 meses e sentiu a mãe morrer de forma tão suave que não sentiu muito. Antes sentia muito, chegou a ficar 3 a 4 anos muito afetada, após morrer aos 54 anos, chorava muito.

Os dois avós morreram com ela, chorou bastante.

Fala com a voz disfônica, semelhando linguagem afetada com muita emoção, como se contando sintomas chorando.

Até os 12 anos morou com os avós. Era muito fechada, calada e querendo isolamento. Na casa dos avós só tinha adultos e na casa dos pais, muita gente. Certa vez irmã durante briga, ela tinha 12 anos, ela fala para ir embora para a casa dela. Sentiu-se sempre uma estranha na casa dos pais. Na hora sofreu demais por ser tratada como uma estranha na casa dos próprios pais. Hoje também mora na casa da irmã mais velha. A casa é grande, bonita. Hoje é muito diferente, mais extrovertida e mesmo assim não tem liberdade de convidar amigas para almoçar ou dormir lá. Não sente a casa como dela.

Isto a afeta muito, lembra-se disto até hoje. Não sente raiva, mas não se esquece do episódio da infância.

Hoje, fala com a pessoa que ficou chateada, perdoa e não fica remoendo.

Sempre foi segura e teve iniciativas. Melhorou muito depois que começou a trabalhar fora. Foi secretária executiva de 8 advogados. Tinha 3 subordinados.

Perfeccionista e exigente. Não muito obstinada ou intolerante a ser contrariada.  

Contra Phosph Acidum: prefere isolamento. Tinha tendência diarreia na infância. É consagrada. Tinha vida de Jerusalém e tinha feito tudo para ir a Lourdes. No voltar para Roma conheceu uma pessoa. Perguntou a ela porque a Madona não a queria em Lourdes. Estava na hora pensando quando estava no Getsamani em uma celebração, chorando muito durante a missa. Quando foi comungar o carmelitano pôs a hóstia na mão, ele parece ter visto o que pensava. Pensando na própria vida, dos remorsos e pecados, namorou homem casado, achava-se uma devassa, querendo ser freira, lia livros na biblioteca. Aos 12 anos pai a trouxe de novo para a família e a vida toda dela mudou. Sentiu remorso. Diz ter chorado na celebração em Jerusalém, porque teve uma vida que reprovava, não aceitava o que tinha feito.  

Negou por auto reprovação: ida ao motel, gravidez, aborto, e também desejo de vingança do pai porque tinha outra mulher e namorou homem casado.

Amiga disse ter se livrado do próprio problema e a levou também para fazer aborto. Isto a arrebentou, é muito auto exigente e crítica.

Fez tratamento mais de 15 anos com neurologista por causa de tremores usando Akineton. Vinho tinto diário antes do desjejum, melhorou só um pouquinho.

Iniciou tremores na cabeça há 20 anos e o da mão direita há 2 anos ou menos. Tem agora tremor não tão forte quanto era, balança ainda muito a cabeça.

MUITO INTENSO: 3 – MÉDIO INTENSO: 2 – POUCO INTENS: 1 – SEM SINTOMAS: 0
 2013201420152016
 23/ago18 0916 1210 1124 02
Tremores na voz321,51,51
Arrancos repentinos na mão direita321,51,50,5
Dor fratura braço direito (retirada do gesso)32110
Tremores na cabeça e mão direita321,51,51
Rigidez nos tornozelos32,5000,5
Dificuldade falar (disartria, rigidez músculos da face)32111
Incontinência urinária31,50,50,50,5
Média dos sintomas de Parkinson32110,65
Labirintite (com vômitos)30120
Labirintite (sem vômitos)30110
Dor no joelho esquerdo3,50100
Dor na coluna lombar30100
Dor na coluna cervical 30100
Dor na sola dos pés10100
Sinusite 10100
Desanimo, falta de disposição física ou mental20100
Média dos outros órgãos e dores 40100
Contem mágoas (prende)43111
Dificuldade de demonstrar o que sente43111
Sensível à injustiça e outras coisas erradas43111
Raiva e mágoa contidas 43111
Magoa por critica injusta4310,50,5
Sensível a perdas afetivas4310,50,5
Mortifica-se muito quando erra43211
Média dos sintomas emocionais 431,140,710,71
Pressão Alta00000
 2013201420152016
 23/ago03/nov15/jan13/jun21/ago
Média dos sintomas de Parkinson32110,65
Média dos outros órgãos e dores 40100
Média dos sintomas emocionais 431,140,710,71

Medicamentos utilizados no período mencionado (11 meses)
Staphysagria da LM8 a LM9

Comentários
A paciente apresentava no laudo da Ressonância Magnética (anexo) da coluna cervical e torácica, alterações que poderiam estar causando ou piorando os distúrbios do movimento da cabeça, que custaram a zerar com o OT de cérebro associado ao tratamento com o OT de ossos e disco intervertebral, da hérnia hiatal na região cervical e que produziam também dores, câimbras e edema no braço direito. Os sintomas de tontura, que acompanhavam este quadro cervical, desapareceram totalmente com o uso do Labirinto.
Este caso confirma a importância do diagnóstico clinico no tratamento organoterápico.

Anexos do livro de Doenças Neurológicas

19 06 2014 Ressonância Magnética das colunas cervical torácica.
ID: Retificação e tendência à inversão da curvatura cervical fisiológica. Sinais de discopenia degenerativa difusa do longo do segmento s cervical e torácico, sendo mais significativa C5 a C6, onde coexiste rebaixamento discal associado. Alterações discogênicas tipo II de Modic nas plataformas contiguas C6-C7, evidentes também de forma incipiente em T12-L1, com pequeno nodo de Schmorl associado. Protrusão disco-osteofitárias posteriores difusas em C5-C6 e C6-C7, comprimindo a face ventral do saco dural e reduzindo bilateralmente os espaços foraminais, sendo mais significativa no segundo nível, onde coexiste uncoartrose associada, indefinindo parcialmente a topografia das raízes emergentes de C7. Protrusão discais pósteros-centrais em C3-C4 e C4-C5, comprimindo a face ventral do saco dural, sem indícios definitivos de acometimento radicular. Protrusões discais posteriores difusas leves ao longo do segmento T9 a L1, sem evidências de compressão centrais ou foraminais significativas. Osteófitos marginais difusos cervicais e torácicos esparsos, mais evidentes em C5 a C7. Provável pequeno hemangioma vertebral no corpo de T1, representando achado incidental, destituído de significado clínico.


02 07 2014 Audiometria:
ID: Canalitíase de canal semicircular posterior direito

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